Poupança ou fundo de renda fixa?

No dia 16 de janeiro, a taxa Selic manteve-se em 7,25% ao ano e pela segunda vez consecutiva é a menor da história. A principal aposta no mercado é que essa taxa seja mantida, considerando a fraqueza da economia do país. Simule a rentabilidade dos seus investimentos O juro básico em 7,25% ao ano faz da poupança um investimento mais atraente que a maioria dos fundos de renda fixa –considerando o ganho líquido mensal, que desconta taxas cobradas e impostos–, segundo levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).

Nessa comparação, a caderneta se revela uma boa alternativa mesmo após a mudança de regras que reduziu a rentabilidade de aplicações feitas a partir de 4 de maio de 2012. Pela norma, todos os novos depósitos efetuados na poupança renderão 70% da Selic + TR (Taxa Referencial) sempre que o juro básico for menor ou igual a 8,5% ao ano. De acordo com a Anefac, a nova poupança, com rentabilidade de 0,41% ao mês, ganha de todos os fundos de renda fixa com taxa de administração a partir de 2% ao ano, independente do prazo para resgate dos recursos.

Já para os fundos que cobram 1,5% ao ano de taxa, a poupança nova ganha quando o prazo de resgate oferecido por eles é até um ano, empata nos prazos entre um ano e dois anos, e só perde quando o resgate pode ser feito a partir de dois anos. Só os fundos com taxas de administração de 0,50% ao ano –concedidas, normalmente, em aplicações acima de R$ 50 mil– sempre vencem da poupança independentemente dos prazos de resgate determinados.

Considerando a poupança antiga –que rende 0,5% ao mês + TR, ou 6,17% ao ano + TR–, que contempla aplicações anteriores a 4 de maio de 2012, a caderneta é mais vantajosa que todas as opções de fundos destacadas pela Anefac, com taxas de administração entre 0,50% ao ano e 3% ao ano e qualquer prazo de resgate.

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